sexta-feira, 10 de agosto de 2012

A VINGANÇA DO SANTO GUERREIRO

Pelo fato de ser agnóstico não significa que o mundo pra mim seja apenas o que sinto fisicamente, portanto não descarto a ideia de que haja algo além, quem sou eu pra negar tal coisa categoricamente. Sendo assim, prefiro não especular nada além do meu alcance provindo dos meus sentidos. Na Antiga Grécia, os alunos de Epicuro (341 – 270) numa tentativa de provocá-lo pois sabiam que ele não acreditava muito nos deuses, lhe perguntaram, Mestre, o que tem a dizer sobre os deuses, Inteligentemente respondeu, Nada e não devemos importuná-los porque eles [deuses] têm afazeres muito mais importantes do que se preocuparem com os nossos problemas, portanto é melhor deixá-lo onde estão. Os alunos entenderam o recado agnóstico do professor vindo de uma forma velada, o contrário de Sócrates que deixava sua opinião a respeito dos deuses de forma mais contundente levando as pessoas a entrarem em contradição através de questionamentos racionais. A bem da verdade, somos seres dotados de razão e por isso mesmo devemos sempre discutir, como por exemplo, a contradição na história de São Jorge em relação ao amor pregado por Cristo, na lenda tanto o Santo quanto Deus foram vingativos ao extremo para com os seus inimigos, onde está aí o verdadeiro espírito do evangelho, que lição é esta completamente contrária ao que o homem da cruz nos pregou, ou seja, Pai, perdoai-lhes, eles não sabem o que fazem. Abaixo, vídeo com Pedro Bial narrando a História de São Jorge:

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