sexta-feira, 6 de setembro de 2019

A Vênus de Willendorf


O período de conhecimento do Homem foi muito mais significante que o anterior, graças a ele, em algumas partes do globo, surgiu o estágio agrícola. O Homem começou então a plantar e deste modo passou a ter mais tempo pra outras ocupações. Agora ele tinha como confeccionar melhor os seus objetos de caça, tornando-o assim, cada vez mais senhor da natureza. Os homens se transformaram em temíveis caçadores e as mulheres em eficientes coletoras. Antes, elas tinham que buscar o alimento em lugares perigosos e muitas morriam, todavia, isto mudou depois que surgiu o plantio, era mais seguro na coleta. A mulher estava sempre carregando as coisas, ora armas pesadas, ora frutas e tubérculos, os índios brasileiros são assim até hoje. É por isso que o sexo feminino está sempre carregando bolsas. Por exemplo, moro no terceiro andar do prédio de uma rua bem movimentada, e, da minha janela, vejo os transeuntes e observo que todas as mulheres estão carregando alguma coisa, em contrapartida, os homens estão sempre de mãos vazias. Falando nas mulheres, que hoje são tratadas lastimavelmente como inferiores ao sexo masculino. Nos primórdios da humanidade, eram tidas como seres superiores, por terem o poder de dar à luz um outro ser idêntico. A Vênus de Willendorf  é um objeto de arte pre-histórico, mostrando a mulher como uma deusa. Acontece que depois que o homem ficou sabendo que esta magia dependia dele, passou a usar a sua força física como forma de poder. Portanto, apesar de todo o progresso, continuamos os mesmos sapiens de outrora, mas com algumas diferenças causadas pela evolução biológica, como por exemplo, a diminuição dos pelos no corpo, sendo a calvície o maior indício. Como já disse, o homem daqui a mil anos terá outra aparência, tanto por dentro, quanto por fora. Isto é evidente em crianças que já estão nascendo sem o apêndice. Pois é, o problema é que isto leva milhares de anos pra mostrar um resultado significativo.  É claro que nós não vamos ver esta mudança, porque vivemos muito pouco. Na verdade, nada fica parado na natureza, tudo está em um movimento contínuo. O Budismo sabiamente diz, que a água do rio nunca é a mesma.

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