Os chimpanzés, mais próximos do Homo Sapiens, vivem em bandos com cerca de até 50 indivíduos, sob o comando de um macho alfa. Quando este número de indivíduos aumenta, fica difícil manter a ordem. Neste caso, a ruptura faz surgir um novo bando, passando assim a uma convivência difícil entre ambos na luta pela sobrevivência.
Padrões similares aos dos chimpanzés provavelmente dominaram a vida dos primeiros humanos, incluindo o Homo Sapiens, mas com a diferença de bandos muito maiores, verdadeiras tribos com centenas de indivíduos. Agora, qual o segredo de tudo isso?, é simples, com a capacidade superior dos sapiens, as tribos, que depois viraram nações com milhares de indivíduos, criaram um mecanismo de controle eficaz através de mitos que o homem cria. Se o mito de uma tribo é o mesmo da outra, ambas se juntarão para enfrentar o inimigo. Por exemplo, se dois estranhos, que acreditam em Jesus Cristo, certamente se unirão para combater outro mito, ou seja, o demônio.
Deste modo, até hoje, xamãs charlatães ludibriam a maioria que acredita na existência de deuses e demônios, e, por sua vez, a maioria dos ativistas acreditam em direitos humanos e fazem de tudo para defendê-los.
Portanto, os sapiens vivem uma dualidade, de um lado a realidade objetiva dos rios, das árvores e do leões e do outro, a realidade imaginada dos deuses, nações e corporações, sabendo que a primeira está sempre submissa à segunda.
Atualmente, vemos esta situação mitológica na política brasileira, ou seja, um presidente que foi transformado em mito, e por mais que ele erra, mais forte fica no imaginário dos seus seguidores, e, além dele, temos um outro, que está preso.
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