sexta-feira, 6 de setembro de 2019

O Homem-Leão de Stadel


Há 150.000 anos, os sapiens no Oriente Africano, não eram tão inteligentes assim e levavam sempre a pior no confronto com os neandertais. Só a partir de 70.000 anos pra cá é que começaram a fazer objetos especiais como, lanças de madeira com uma pedra pontiaguda, preza por um cipó resistente na extremidade e facas de sílex cortante bem resistente. O primeiro artefato servia para matar qualquer animal, lançado numa distância segura, perfurando a presa fatalmente. Já o segundo, servia para destrinchar o corpo da caça para um melhor proveito da carne. 
Depois disso, bandos de sapiens migraram para as terras do norte do Mediterrâneo e expulsaram os neandertais e outros povos que existiam para o Oriente Próximo.  Deste jeito, os neandertais continuaram povoando o Oriente Médio. Neste período entre 70 a 30.000 anos, surgiram os primeiros barcos, lâmpadas a óleo, arcos e flechas, agulhas de pedra para costurar roupas. Neste período, os sapiens ocuparam terras do Norte da África, do Sul da Europa e do Oeste do Oriente Médio, banhadas pelo Mar Mediterrâneo. É bem provável que neste ciclo, surgem os primeiros indícios de religião, comércio e separação de classes sociais. Foram os fenícios, atuais libaneses, os primeiros a fazer comércio nesta área, criando até colônias como, a famosa Cartago de Anibal Barca, que bem depois, quase destruiu Roma, dentre outras. Essas conquistas causaram uma revolução cognitiva no Homo Sapiens. Tanto assim que uma estatueta em marfim, de 32.000 anos atrás, com o corpo humano e a cabeça de leão, denominada, o Homem-Leão de Stadel, na Alemanha, foi encontrada em 1939, dando-nos a entender que os autores eram tão inteligentes, criativos e sensíveis como nós. 
Este é um dos primeiros exemplos indiscutíveis de arte, provavelmente de religião e da capacidade da mente humana de imaginar coisas que não existem.   

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