sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Ateísmo, Imbatível e Cristalino


Gosto de estudar as religiões, o que não significa que eu seja um religioso. Já fui, hoje não sou mais. Esta posição ateísta foi tomada em 2014, depois que li o livro, Ensaios sobre o Ceticismo, de Plínio Junqueira Smith e Waldomiro Silva Filho. 
Confesso que de lá pra cá, tenho procurado nas religiões, argumentos que me façam voltar atrás, todavia, quanto mais as estudo, mais vejo que elas não passam de fantasias criadas pelo próprio homem. 
Pois é, deste modo, faço questão de deixar aqui, bem claro, a minha descrença para que não haja mais confusão.
Quando canto uma música religiosa, eu a vejo simplesmente como arte. Quando falo em espiritualidade, eu me refiro aos sentimentos humanos, amor, ódio, paixão... nada a ver com espíritos desencarnados. 
É bom lembrar que existem ateus famosos como, Sam Harris e Comte Sponville, que falam nos seus livros a respeito da espiritualidade sem religião. 
Quando digo que o ateísmo é acomodado, não significa que eu deixei de ser ateu, digo isso, porque realmente ele nos traz uma tranquilidade espiritual muito grande, e, mais uma vez, nada a ver com espírito ou alma no sentido religioso.
Agora, eu não nego o valor das religiões para o estudo da Metafísica. O problema é que a Metafísica é um gato que não existe e que você o imagina dentro de uma caixa.
A bem da verdade, eu tentei e às vezes tento, mas o ateísmo é um argumento imbatível e cristalino, não dando margens pra ninguém enganar ninguém.

anibal werneckfreitas, em 30/08/2019.

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