Caricatura
de
Alexandre
Santos,
Caros
Amigos,
nº 191,
p. 19,
Fevereiro
de
2013.
Oscar Niemeyer era ateu convicto
devido ao seu pessimismo face às misérias do mundo. Oriundo de família católica
ele questionava, Se Deus é a bondade suprema, por que, então, criou um mundo
tão injusto? Além de ateu, Oscar era também comunista, pelo mesmo motivo.
Devido a este modo de
pensar, Oscar dizia que o lado bom da vida deveria ser aproveitado ao máximo e
foi o que realmente sempre fez, não foi à toa que ele chegou aos 105 anos de
vida. Foi, realmente, uma lição de vida.
O que me levou a escrever
sobre este famoso arquiteto, foi pelo fato dele ter sido ateu. A gente observa
que o ateu é praticamente destituído de preconceitos, ama a vida e a vê como
ela é. O mesmo não acontece com o religioso que vê o mundo através da sua
religião, se a dita cuja fala que aqui é um vale de lágrimas, ele acredita e
passa a viver em função desta ridícula ideia. Além do mais, o religioso é
incapaz de questionar o mundo, porque ele acha que, questionando-o, estará indo
de encontra às determinações de Deus, em outras palavras, ele acha que o mundo
é assim porque Deus o quer desta maneira. Agora, eu só não entendo uma coisa no
religioso, quando alguém de sua família fica muito doente, ele corre logo para
o hospital e, aí, ele se torna contraditório, desrespeitando a vontade de Deus.
Por isso que eu digo, Deus é uma criação do homem para dominar o próprio homem,
uma figura mitológica que não confere com a nossa lógica.
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