A vida tem que ser
celebrada e não castigada como fazem as religiões, a noção de Deus inventada
pelo próprio homem, nos mostra que o mundo é algo nocivo ao nosso ser e, sendo
assim, devemos negar tudo que vem dele, digo, do mundo, levando-nos assim a uma
contradição, porque este mesmo Deus foi quem o criou, é de tirar o fôlego da
gente, o que nos resta aí é que, então, Deus criou uma armadilha, não dá para
aceitar tudo isso, mas, para compensar esta situação, inventaram a alma, como
uma parte do corpo que pode ser salva, daí, o fato dela ser imortal. Nietzsche nos
leva a refletir sobre o que foi dito acima no seu livro, ECCE HOMO, traduzindo,
EIS O HOMEM.
A bem da verdade, é que estamos
perdidos neste imenso Universo, ninguém tem certeza de nada, a única que temos
é que a humanidade está dividida em duas partes, a dos aproveitadores,
geralmente governantes e a dos idiotas que acreditam em tudo, a maioria dos governados.
Os sacerdotes no Antigo
Egito usavam dos seus conhecimentos, transladando-os para a religião, afim de
conter as revoltas do povo contra o Faraó, aliás, a religião na História da
Humanidade sempre esteve mais ao lado dos governantes, em decorrência disso,
muitas ordens surgiram, como a dos franciscanos, para combaterem os abusos da
Igreja, não foi à toa que o nosso atual Papa escolheu o nome de Francisco I.
Por hoje está de bom
tamanho.
Anibal Werneck de Freitas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário