somos
 eternos enquanto vivemos. o sexo é a ponte que nos eterniza. é a coisa 
mais sagrada que existe. no entanto, as religiões teimam em demonizá-lo.
 eu sou o meu pai e a minha mãe. meu filho sou eu também com a minha 
esposa. o espaço é o instante desta eternidade. o que nos atrapalha é a 
nossa individualidade que não significa nada perante o mapa da vida. 
achamos que somos indivíduos enquanto vivemos. na verdade somos apenas 
uma referência. a morte mata apenas o indivíduo. continuamos nos nossos 
filhos. o não-ser passa a ser uma extensão do nada em relação ao ser. 
somos na verdade vida. simplesmente vida. nada mais.
aníbal.

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