Dentro do contexto podemos
inadvertidamente ressaltar duas forças preponderantes que podem nos levar a
entender melhor os mistérios que as religiões englobam nos seus setores canônicos
tentando corrigir uma ala abrangente do nosso cérebro em virtude das coerências
que sempre nos levam a querer entender os lances misteriosos que envolvem a
figura do Cristo perante o erigir da cruz no Gólgota tão demonstrado pelos
artistas renascentistas que sempre articularam o crânio humano na cena numa
maneira de indagar o ser e o não-ser, e que na verdade tudo isso flui da alma
humana como uma procura incessante pelo eterno, ocasionando assim uma segunda
alusão ao Paraíso que é creditado nos religiosos e criticado pelos ateus, levando assim em consideração que tanto um quanto o outro não se
diferem em nada porque a pequenez do nosso existir perante o Universo é
simplesmente imperceptível, digamos ser uma
perda de tempo discutirmos por exemplo se Deus existe ou não, que
diferença faz, afinal somos dados ao questionamento que apresenta aí a segunda
força, ou seja, a da evolução, a do conhecimento que no promove ao melhor
entendimento cotidiano de tudo que nos é apresentado, é a nossa natureza, por
isso mesmo, não devemos incriminar ninguém pela sua liberdade de pensar, seria
melhor para todo mundo se o respeito fosse colocado no meio, lembrando assim os
nossos primórdios onde aprendemos a
primeira lição de que cada macaco deve ficar no seu galho, porque tudo começou
lá e se complicou porque alguns começaram a cobiçar o galho alheio, depois
disso o Paraíso acabou porque nos expulsamos dele, o mundo seria bem melhor se
cada macaco tivesse o seu galho intacto.
Anibal Werneck de Freitas.
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