Na sua
obra ALÉM DO BEM E DO MAL, Nietzsche especula sobre a verdade, mas deixa claro,
Por que não a mentira, afinal quem somos nós, o Édipo ou a Esfinge, de qualquer
forma somos ao mesmo tempo enganados e enganadores, Nietzsche questiona por exemplo a fé que para ele
não é a fonte ideal para se chegar à verdade, é coisa dos metafísicos e no
entanto, os filósofos de sua época teimam em levá-la em conta, todavia o
próprio Nietzsche fala de filósofos que estavam chegando e pensando de forma
contrária aos seus contemporâneos, afinal, no campo da metafísica o homem
simplesmente especula no imponderável, o filósofo por sua vez especula também
só que no ponderável, Nietzsche critica a ideia de que
o homem nem sempre é a medida de todas as coisas, isto porque ele [o homem]
segue mais o instinto do que o pensar filosófico, o atavismo como a
hereditariedade sempre falam mais alto, como se fosse uma coisa determinada,
como uma estrada já traçada para ser caminhada,
por mais livre que o homem seja para pensar filosoficamente, ele está
sempre submisso a este determinismo que parece ser uma forma de conservação da
espécie, é a força da natureza frente ao Livre Arbítrio, hoje através de estudos mais avançados descobriu-se
na natureza uma disputa em torno da genética do altruísmo e da origem da
bondade que geralmente vence a genética egoísta, segundo o professor Wilson que
estuda insetos na Universidade Harvard ele vê que a Natureza Humana como
suspensa no equilíbrio entre esses dois extremos onde os grupos cooperativos
superam os egoístas e, se nós humanos fôssemos iguais aos insetos seríamos
criaturas robóticas, todavia, uma coisa é certa, nossa História foi moldada por
essas duas forças, estamos presos entre elas
Anibal
Werneck de Freitas
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