sexta-feira, 9 de novembro de 2012

CADA MACACO NO SEU GALHO




Dentro do contexto podemos inadvertidamente ressaltar duas forças preponderantes que podem nos levar a entender melhor os mistérios que as religiões englobam nos seus setores canônicos tentando corrigir uma ala abrangente do nosso cérebro em virtude das coerências que sempre nos levam a querer entender os lances misteriosos que envolvem a figura do Cristo perante o erigir da cruz no Gólgota tão demonstrado pelos artistas renascentistas que sempre articularam o crânio humano na cena numa maneira de indagar o ser e o não-ser, e que na verdade tudo isso flui da alma humana como uma procura incessante pelo eterno, ocasionando assim uma segunda alusão ao Paraíso que é creditado nos religiosos e criticado pelos ateus, levando assim em consideração que tanto um quanto o outro não se diferem em nada porque a pequenez do nosso existir perante o Universo é simplesmente imperceptível, digamos ser uma  perda de tempo discutirmos por exemplo se Deus existe ou não, que diferença faz, afinal somos dados ao questionamento que apresenta aí a segunda força, ou seja, a da evolução, a do conhecimento que no promove ao melhor entendimento cotidiano de tudo que nos é apresentado, é a nossa natureza, por isso mesmo, não devemos incriminar ninguém pela sua liberdade de pensar, seria melhor para todo mundo se o respeito fosse colocado no meio, lembrando assim os nossos primórdios onde aprendemos  a primeira lição de que cada macaco deve ficar no seu galho, porque tudo começou lá e se complicou porque alguns começaram a cobiçar o galho alheio, depois disso o Paraíso acabou porque nos expulsamos dele, o mundo seria bem melhor se cada macaco tivesse o seu galho intacto.

Anibal Werneck de Freitas.

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