segunda-feira, 30 de julho de 2012

NÃO SERIA O LIVRE ARBÍTRIO DA NATUREZA


Na sua obra ALÉM DO BEM E DO MAL, Nietzsche especula sobre a verdade, mas deixa claro, Por que não a mentira, afinal quem somos nós, o Édipo ou a Esfinge, de qualquer forma somos ao mesmo tempo enganados e enganadores, Nietzsche questiona por exemplo a fé que para ele não é a fonte ideal para se chegar à verdade, é coisa dos metafísicos e no entanto, os filósofos de sua época teimam em levá-la em conta, todavia o próprio Nietzsche fala de filósofos que estavam chegando e pensando de forma contrária aos seus contemporâneos, afinal, no campo da metafísica o homem simplesmente especula no imponderável, o filósofo por sua vez especula também só que no ponderável, Nietzsche critica a ideia de que o homem nem sempre é a medida de todas as coisas, isto porque ele [o homem] segue mais o instinto do que o pensar filosófico, o atavismo como a hereditariedade sempre falam mais alto, como se fosse uma coisa determinada, como uma estrada já traçada para ser caminhada,  por mais livre que o homem seja para pensar filosoficamente, ele está sempre submisso a este determinismo que parece ser uma forma de conservação da espécie, é a força da natureza frente ao Livre Arbítrio, hoje através de estudos mais avançados descobriu-se na natureza uma disputa em torno da genética do altruísmo e da origem da bondade que geralmente vence a genética egoísta, segundo o professor Wilson que estuda insetos na Universidade Harvard ele vê que a Natureza Humana como suspensa no equilíbrio entre esses dois extremos onde os grupos cooperativos superam os egoístas e, se nós humanos fôssemos iguais aos insetos seríamos criaturas robóticas, todavia, uma coisa é certa, nossa História foi moldada por essas duas forças, estamos presos entre elas

Anibal Werneck de Freitas

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