terça-feira, 12 de agosto de 2014
TIM MAIA
O meu Eu contêm muitas vidas que só são vivenciadas no plano espiritual, porque enquanto encarnados estamos presos ao mundo físico e este nos afeta de tal maneira, levando-nos a preocupar só com o agora materialista, porque são inúmeras as tarefas que um corpo físico necessita, impedindo-nos assim de parar para pensar, é uma rotina que nos arrasta ininterruptamente para o abismo da ignorância.
Deste modo, o espiritismo nos faz dar uma pausa na vida para percebermos que somos seres mais espirituais que físicos, e, que vivemos pouco tempo no corpo, o que não passa de um momento secundário de nossas infinitas vidas, sabendo que muitas delas passamos mais no plano espiritual.
O que é uma vida humana perante a infinitude do espírito?, nada, é a resposta certa.
Enquanto estamos no nosso estágio secundário [o primeiro é o espiritual] procuramos a felicidade plena o tempo todo e não a encontramos.
Estou lendo a biografia do cantor Tim Maia, escrita pelo Nelson Mota, e nela observo que o biografado está sempre insatisfeito, nervoso e violento. Nada lhe satisfazia, cocaína, maconha, álcool, mulheres, enfim, até numa seita chamada Racional Superior, onde discos-voadores levariam seus adeptos para o planeta da felicidade, ele se meteu, procurando, em vão, ser feliz. Resultado, acabou morrendo praticamente em pleno palco, não conseguindo cantar nem a primeira frase musical. Sendo assim, o "Eu" do Tim Maia permanece ocupando todos os espaços do mundo e existe a possibilidade de retornar ao mundo dos encarnados com uma outra missão, porque o Tim maia não existe mais.
anibal werneck de freitas.
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