Spinoza, o homem
embriagado de Deus, Segundo Novalis. Em cada canto deste universo está Deus,
estamos dentro dele e ele dentro de nós, somos parte dele e ele parte de nós, o
mundo é o seu lado palpável, podemos tocar Deus e ele, por sua vez, nos tocar
também, quando digo que sou ateu quero deixar bem claro que sou, me referindo
ao Deus judaico-cristão, o transcendente, a ideia que tenho de Deus é a de um,
imanente. Deus é a alma do universo e o mundo é o seu corpo, Já dizia Spinoza.
O percurso spinozista de
comprovação da substância como única, infinita, eterna e composta de infinitos
atributos [Deus] inicia-se com a consideração de pluralismo substancial, isto
é, Spinoza aceita como hipótese provável a existência de duas ou mais
substâncias, deste pluralismo, sua análise evolui até o monismo substancial,
pela própria necessidade das premissas anteriormente postas pelo sistema
spinozista. Deste monismo substancial, Spinoza envolve até o MONISMO ABSOLUTO,
a existência de uma única substância na natureza (monismo), Spinoza conclui que
ela é a única substância que existe, em outras palavras, a NATUREZA. O monismo
absoluto, ou seja, a afirmação da unidade e da infinidade da NATUREZA faz com
que Spinoza a identifique com DEUS [...], aquele ente eterno e infinito a que
chamamos Deus ou Natureza [...],
Assim como Spinoza, tomo
porres homéricos de Deus.
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