De
 onde viemos, o que estamos fazendo aqui e para onde vamos, são as três 
questões que ainda não foram respondidas, é uma prova contundente de que
 tudo já está programado, de que estamos aqui para cumprir uma 
programação, nosso lado psicossomático-anímico espiritual já está 
praticamente, mapeado, rotulado e direcionado a cumprir um objetivo 
previamente armado para não sofrer mudança, uma vez que, é possível 
ocorrer, onde temos uma mínima chance de contrariar o predito, causando 
assim uma ruptura no processo, prejudicando assim, nossa existência. 
Grosso modo, quando alteramos, por conta própria, o nosso norte natural,
 causamos um desequilíbrio tamanho que pode nos levar a distúrbios 
físicos e espirituais, isto porque já existe uma ordem traçada para 
ambos, agora, quem traça esta ordem, eu não tenho a menor ideia, apenas 
sinto que ela existe, não me pergunte como, pra que e porque, não 
saberei responder, talvez, o certo seja deixar o barco seguir seu rumo 
sozinho, quem sabe, neste mar imenso da vida, a resposta esteja lá na 
frente, nossa função parece ser apenas a de navegar, como diriam os 
navegantes portugueses, Navegar é preciso, viver não. A vontade de viver
 ou de ser livre, quiçá, o nosso grande pecado, é como lutar contra a 
correnteza, tarefa própria dos deuses, não a dos homens, uma lição que 
já devíamos ter aprendido, mas insistimos em não atendê-la, por isso 
estamos sempre pagando muito caro, inventando deuses e deusas à nossa 
semelhança, querendo na verdade ser o deus ou a deusa de nós mesmos, 
passando por cima da harmonia impregnada em todo o Universo, onde somos 
as notas musicais dela, nos seus devidos compassos. Deste modo, acredito
 ser mais sensato deixarmos as velas ao sabor do vento pré-direcionado, 
porque de nada nos adiantará, como nunca adiantou, querer mudar o 
imutável, sem primeiro responder as três perguntas.
Anibal. 

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