segunda-feira, 29 de outubro de 2012

SPINOZA, O EMBRIAGADO DE DEUS - 2



















Spinoza, o homem embriagado de Deus, Segundo Novalis. Em cada canto deste universo está Deus, estamos dentro dele e ele dentro de nós, somos parte dele e ele parte de nós, o mundo é o seu lado palpável, podemos tocar Deus e ele, por sua vez, nos tocar também, quando digo que sou ateu quero deixar bem claro que sou, me referindo ao Deus judaico-cristão, o transcendente, a ideia que tenho de Deus é a de um, imanente. Deus é a alma do universo e o mundo é o seu corpo, Já dizia Spinoza.
O percurso spinozista de comprovação da substância como única, infinita, eterna e composta de infinitos atributos [Deus] inicia-se com a consideração de pluralismo substancial, isto é, Spinoza aceita como hipótese provável a existência de duas ou mais substâncias, deste pluralismo, sua análise evolui até o monismo substancial, pela própria necessidade das premissas anteriormente postas pelo sistema spinozista. Deste monismo substancial, Spinoza envolve até o MONISMO ABSOLUTO, a existência de uma única substância na natureza (monismo), Spinoza conclui que ela é a única substância que existe, em outras palavras, a NATUREZA. O monismo absoluto, ou seja, a afirmação da unidade e da infinidade da NATUREZA faz com que Spinoza a identifique com DEUS [...], aquele ente eterno e infinito a que chamamos Deus ou Natureza [...],
Assim como Spinoza, tomo porres homéricos de Deus.

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