Não podemos esquecer jamais da escravidão no século XIX no Brasil, último país a reconhecê-la como algo desumano ao extremo, embora, até hoje existirem requistos desta abominação sobre muitos trabalhadores, que não ganham nada em relação ao suor no rosto, pra aumentar cada vez mais o ganho do patrão.
Não podemos esquecer das criancinhas que chegavam nos navios negreiros, e eram, automaticamente, separadas dos pais, com um destino incerto, isto sem falar nos maus tratos que recebiam dos senhores fazendeiros ao serem compradas como mercadorias.
Não podemos esquecer da viagem dos negros, da África até o Brasil, algemados no porão dos navios, sem uma alimentação adequada, donde, consequentemente, muitos morriam e os seus corpos eram jogados no mar, virando assim alimento dos tubarões, que seguiam a embarcação desde o início da viagem.
Não podemos esquecer daqueles escravos que morriam de tanto apanhar da chibata dos capatazes, amarrados no tronco, e, quando não morriam, recebiam em seguida, água com sal para cicatrizar melhor as feridas.
Não podemos esquecer da aliança da Igreja com o Estado conivente com a permissão da escravatura pra não criar problemas com os Senhores de Terras.
Não podemos esquecer esta abominação, jamais!
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