1. Existem nas pessoas, segundo a Antroposofia de Rudolf Steiner [Rudôlf Stáiner], duas funções primordiais ligadas ao contato do mundo material com o espiritual.
2. A primeira trata-se da medula espinal, protegida pela espinha dorsal, responsável pelo sistema nervoso central, que rege todo o corpo físico/anímico.
3. Esta medula espinal, um líquido incolor, produzido pelo cérebro, serve de contato com o corpo/alma e vice-versa.
4. tudo aquilo que as pessoas sentem, o amor, o ódio, a alegria, a paz, enfim, as faculdades da alma, são propriedades desta medula.
5.É bom lembrar que o mesmo acontece com os animais, só que em grau menor, devido a capacidade de cada um.
6. Então, o cérebro capta o mundo e passa a informação para a medula espinal que, por sua vez, a leva até o corpo e, também, à glândula pineal, considerada a sede da alma.
7. A medula espinal atende tanto o lado físico, quanto o espiritual, além de ser um HD computadorizado, que armazena todos os dados referentes às vidas passadas das pessoas.
8. Portanto, quando o cérebro morre, nada se perde, está tudo no HD da medula espinal, como acontece com a memória RAM, ou seja, permitindo o acesso aos arquivos armazenados no computador.
9. Em se tratando especificamente da glândula pineal, esta segunda função é o portal do mundo físico para o espiritual e vice versa.
10. Este portal normalmente se abre quando as pessoas não estão na vigília, e através dele as, as pessoas entram em contato com os entes queridos falecidos.
11. A glândula pineal é considerada o terceiro olho, que vê além da matéria, e está situada no centro do cérebro, detectada como ínfimas pedrinhas cristalinas.
12. Como podemos observar, na natura e nas pessoas nada se perde, a morte física é apenas uma maneira das coisas se renovarem.
13. Portanto, olhando por este prisma, somos simplesmente eternos.
14. A bem da verdade, só no mundo espiritual é que temos um conhecimento abrangente do nosso Eu Maior.
15. Enquanto isso, o Eu Menor das pessoas vão acontecendo como uma forma de evolução encontrada pela natura.
Numa Pompilius, 2021.
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