quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

ser

existe apenas uma natureza fundida de matéria e espírito, a primeira é inerte, a segunda é móvel, ambas não existem separadas, todas as coisas têm espírito, por isso nada é permanente, está sempre em movimento, os peles vermelhas diziam coisas como, espírito da floresta, das montanhas, dos animais, inclusive o do homem.
um corpo sem espírito entra em estado de putrefação, no entanto, o espírito deste corpo podre já estará em outro que está iniciando a vida.
ninguém morre, seu espírito está sempre migrando para outra morada para começar do zero, nada restará das informações do cérebro anterior, salvo a hereditariedade que é uma maneira a parte da natureza preservar os instintos na coluna espinal que penetra o cérebro ativando a glândula pineal a entrar em contato com o mundo astral, o mesmo acontecendo com os animais, com os vegetais e com os minerais.
não existem mundos paralelos, não tem como um corpo ocupar o mesmo espaço do outro.
as dimensões serão sempre três, especulam que o tempo seria a quarta, mas qual o quê, se ele não existe, sei que estou contrariando muitas teorias célebres, mas é o meu ponto de vista.
o universo é único e infinito, cheio de mundos maravilhosos e não-maravilhosos, jesus mesmo foi bem claro, - existem muitas moradas na casa do meu pai.
portanto, estamos sempre existindo, o nosso eu é ilusório, é uma criação do nosso próprio cérebro e ele está contido nas nossas sinapses que trocam informações através dos neurônios, com a morte tudo volta ao nada, assim como aconteceu com as nossas inúmeras vidas regressas, seria uma loucura lembrar de como elas foram.
o importante é existir, to be or not to be?, to be.

anibal werneck de freitas.

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