Voltaire fez o mesmo questionamento sobre o cataclismo ocorrido em Lisboa no século XVIII na sua obra, Cândido.
Crimes hediondos acontecem cotidianamente, a gente observa que tudo fica por isso mesmo, e o pior é que tem sempre gente com a coragem de dizer, A justiça de deus tarda, mas não falha. Pra mim é puro sofisma, não passa de um provérbio popular, agora, tem outros que vão mais longe, se a pessoa não pagar nesta vida, certamente pagará na outra porque ninguém escapa da justiça divina, pra mim, mais uma vez, isso é conversa pra boi dormir, a morte nos leva ao pó de novo, tudo o que somos deixa de ser, existimos enquanto pensamos, depois que o nosso cérebro se apaga retornamos ao nada, sem o nosso corpo vivo perdemos nossa representatividade, somos apenas uma matéria inerte em decomposição, portanto, fica a pergunta, como pagaremos esta dívida que temos com o pecado original?
anibal werneck de freitas.
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