Só encontramos o ser
através da existência deste, é o óbvio, como podemos encontrar algo que não
existe, se não existe é porque não temos provas racionais que nos façam
acreditar e tudo que existe precede sua essência, a bem da verdade, a essência
só surge depois da existência do ser, segundo Sartre, a realidade humana é para
si, a presença do outro é a nossa consciência, que por sinal, esta presença não
combina com a consciência, donde fazemos ideias errôneas do próximo, todavia,
isso é simplesmente humano, é a prova contundente da não existência de deus,
daí a razão das barbaridades que acontecem no mundo porque o homem é totalmente
livre para fazer o que quer, dependendo da situação em que se encontra, se deus
existisse jamais permitiria uma ação ruim como, por exemplo, torturas que levam
à morte ou coisas parecidas.
Pelo fato da existência
preceder a essência, chegamos à conclusão de que a natureza humana não existe,
melhor explicando, existe apenas depois do ser.
O homem vive, podemos
dizer, num mato sem cachorro, porque sua felicidade depende da sua escolha,
ainda citando Sartre, o homem está condenado a ser livre, não existe nada
traçado pra ele, tudo aquilo que acontece foi por escolha dele. Na obra, O SER
E O NADA, Sartre deixa bem claro que em meio a essa situação, existe a má-fé,
melhor explicando, a autoilusão, ou seja, o homem age de maneira nãoética, achando
que é o correto e assim, se dá mal, isso é simplesmente humano, embora alguns
existencialistas se prontificaram contra, como, Kierkegaard, considerado o primeiro
existencialista, o qual, se considerava um pensador religioso.
Pois bem, voltando à obra,
O SER E O NADA, o autor a traduz com a nãopreocupação de como devemos viver (Ética)
e sim, a maneira como se vive.
Aníbal Werneck de Freitas.
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