Tudo está no ato e por trás do ato não há nenhum
impulso, somos apenas aparências, não existe dualismo, ou melhor explicando nem
fora, nem dentro, existe apenas monismo e quando deixamos de existir viramos
nada, por trás do ato não há potência, o ser fenomênico se manifesta tanto na
sua essência quanto na sua aparência, nada sustenta o ser enquanto existe na
sua dualidade infinita e finita, podemos dizer que na primeira ele é
ininterrupto, sempre existindo nas aparências que são cada uma finitas.
Para Kant, existe algo
antes do ser, já para Sartre, como eu disse acima, não existe nada, ambos veem
o fenômeno da aparição de forma diferente, o primeiro, Kant, diz existir o
numênio que é algo escondido causador do ser, enquanto que o segundo, Sartre,
diz que o ser é por si só, e no momento em que deixa de existir se transforma
em nada, aqui Sartre nega digamos a alma e consequentemente Deus, o numênio de
Kant seria a alma, ou algo sobrenatural, pois bem, neste caso, Sartre é
contrário dizendo que a coisa só existe enquanto de revela, se formos levar em
conta o mundo como aparência, Sartre torna-se mais sensato, porém, fica no ar o
seguinte, não temos como provar se Kant está errado e aí paira a dúvida que nos
leva a respeitá-lo também.
Anibal.
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