schopenhauer foi o filósofo que introduziu o budismo e o pensamento indiano na metafísica alemã. na sua obra, o mundo como vontade e representação, nos deixa bem clara a sua intenção, digamos pessimista em relação à vida. digo isso porque além da vontade e da representação, não existe nada e, diga-se de passagem que o budismo é uma religião ateísta.
o  nirvana, por exemplo, é a libertação total desta vida, viver é  praticamente uma condenação. prato preferidos das religiões na maioria.  neste caso estou mais com o candomblé que valoriza a vida, que a coloca  como uma dádiva de olorum, embora  eu sendo ateu.
voltando  ao schopenhauer, notamos o seu ateísmo. pra ele, morreu, acabou. o  filósofo é realmente duro e seco. pelo menos assim vivenciamos nossos  medos, defesas e fraquezas. afinal, somos humanos, animais e deixamos de  ser pretensiosos, orgulhosos, porque não, ridículos. somos na verdade o  que vemos e tocamos. o resto não importa. por isso é importante  aproveitar a vida. esquecer o que nela nos aborrece. o budismo a  abomina, coisa que eu não concordo, embora nietzsche a tem como uma  religião melhor que as monoteístas, ele tem lá suas razões quando diz, o  primeiro e único cristão morreu na cruz.
anibal werneck de freitas.

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