o holocausto dos trabalhadores está a caminho devido à crise europeia que se alastra pelos países como: grécia, itália, espanha, portugal e irlanda e quem vai pagar a dívida é o trabalhador, o patrão não, este, o neoliberalismo protegerá, com ele não vai acontecer nada, mas com o trabalhador, sim: os salários diminuirão, muitos serão demitidos por qualquer motivo, a qualidade de vida da maioria será reduzida, a fome começará a mostrar sua horrenda face, a saúde pública vai se deteriorar, o ensino ficará a desejar e outras coisas mais certamente piorarão.
está na hora destes países endividados formarem através de sindicatos, esquerdas coesas com a situação e cobrar do governo uma atitude mais severa para com os empresários e banqueiros, dar um calote no fmi como fez a argentina não é a solução, porque estes países não têm respaldo para se manterem e, enquanto isso a dívida pública cresce e o superávit está lá no fundo poço.
está na hora de acabar com este neoliberalismo que já está com a corda no pescoço, pois do jeito que a carruagem anda, o povo não vai demorar apertá-la.
anibal werneck de freitas.
imprescindível
canto novo (anibal werneck – zé guimarães) me dá esse canto novo / que eu hei
de mostrar ao povo / a verdade do canto mesmo / sendo ele fraco pra se ouvir. /
me dá um canto onde eu possa / falar da força do cárcere / da podridão que há /
na escuridão de cada fossa. / me dá esse canto, gente! / tá no meu peito a
semente / da flor que urge nascer / e eu trago um desejo / ardente de ver /
essa flor crescer. / cadê, cadê esse canto / que faz rolar o meu pranto? / a
censura o engoliu? / a abertura o inibiu? / ou sua rima faliu? / por deus me dá
esse canto! / permita que a minha fala / encha o vazio da sala / e esvazie cada
antro. / me dá esse canto, moço! / me dá esse canto, moço! / tem corda no seu
pescoço / e eu não demoro apertar.
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