sábado, 7 de novembro de 2020

natura e pessoas - capítulo XXI - numa pompilius

 


1. tudo que existe de bom na natura, tem que ser explorado pelas pessoas, do contrário estaremos negando a verdade.

2. todo objeto bom deve ser tocado, através de um envolvimento anímico.

3. o objeto não pode estar separado da gente, porque temos que expandir nossa alma até ele e sermos o próprio.

4. pra que isso aconteça, precisamos do autoconhecimento, ou seja, nos conhecer primeiro.

5. a frase, conhece-te a ti mesmo, atribuída ao filósofo sócrates (479-399 a.C.), 

6. na verdade, era uma inscrição que se via na entrada do oráculo de delfos na antiga grécia.

7. pois bem, isto se deveu ao fato de que sócrates baseou a sua obra em boa parte neste aforismo.

8. em mateus 7:5, jesus disse, hipócrita! tira primeiro a trave do teu olho, e então poderás ver com clareza pra tirar o cisco do olho de teu irmão.

9. nesta frase está bem claro que se trata da grande importância do autoconhecimento na vida das pessoas.

10. os orientais quando estão se alimentando ficam absortos de tudo à sua volta, interagindo com a comida.

11. agindo assim, eles conseguem ser pessoa e objeto ao mesmo tempo.

12. isto nos mostra que somos seres espirituais num mundo físico.

13. o objeto, sem alma, jamais conseguirá interagir com outro similar.

14. o máximo que pode acontecer é um grudar no outro, apenas, fisicamente.

15. em se tratando de pessoas, seja com outra ou objeto, esta interação é possível, 

16. devido ao sistema psíquico-somático-anímico, que existe em cada um de nós.

17. não existe interação completa entre duas pessoas pela via física,

18. falta neste caso o envolvimento espiritual, fazendo com que uma seja a outra e vice-versa. 

19. sendo assim, chegamos à conclusão de que as pessoas só serão felizes se interagirem de maneira física-espiritual com a natura. 

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