natura e pessoas - capítulo XV - numa pompilius

 

1. a nossa consciência é a voz da natura em nós, alertando e guiando as pessoas sob o livre arbítrio.

2. agora, quando as pessoas se deparam com o vazio, elas perdem o rosto da natura, e assim, as coisas se complicam.

3. segundo o conservador cristão, roger scruton, no seu livro, o rosto de deus, cabe à ciência responder esta questão.

4. assim como os mistérios da natura devem ser estudados à luz da ciência, segundo ele.

5. a esta altura, cabe ao espiritismo, que é religião-filosofia-ciência, estudar os fenômenos mediúnicos, muito comuns na natura.

6. como já foi dito aqui, o universo é único, tanto no plano físico quanto no anímico, ou seja, tudo é natura.

7. tudo que acontece é contigente, não há uma explicação sobre a existência do mundo, porque ele simplesmente existe.

8. as leis da natura são precisas e imutáveis, por isso devem ser respeitadas e estudadas.

9. portanto, quando as pessoas desrespeitam estas leis, elas afetam os dois planos da natura, o material e o espiritual.

10. deste modo, qualquer tentativa de ver o mundo como um todo, acaba sempre em contradição.

11. por outro lado, no plano sobrenatural, cabe somente a deus provar que ele existe, conforme o filósofo kant.

12. podemos concluir, quanto  à natura divina, não tem ciência que a explique, porque ela está fora do espaço-tempo.

* fundo musical: a posse (anibal wf. e armindo torres)

reg. nº 177/1979.

 

natura e pessoas - capítulo X - numa pompilius

 

1. os espíritos não constituem um mundo à parte.

2. o mundo é único, porque todos os seus seres têm o corpo na escala que vai do mais pesado até o mais sutil.

3. esta escala é necessária para a evolução de todos os seres, infinitamente.

4. o mundo físico nunca deixará de existir, porque é o estágio inicial para evoluir até alcançar mundos melhores.

5. os espíritos estão espalhados por todo o universo nas suas moradas correspondentes ao seu grau evolutivo pra mais ou pra menos.

6. jesus cristo no evangelho  nos deixa bem claro quando diz: são muitas as moradas na casa do meu pai.

natura e pessoas - capítulo XIV - numa pompilius

1. as categorias dos espíritos estão na natura e pessoas, porque não existe mundo sobrenatural neste caso. 

2. agora, em se tratando de deus, este sim, está no mundo sobrenatural, onde a natura e pessoas jamais terão acesso.

3. segundo bhagavad gita, o texto sagrado hindu, deus está na natura e pessoas, porque somos centelhas de brahma.

4. no próprio candomblé tem também este conceito de deus, através de olorum, que criou o mundo e se afastou.

5. não existe culto para olorum ou olodumaré, deus supremo do povo yorubá da nação ketu, porque ele é inatingível.

6. no cristianismo, a situação de deus é bem parecida, porque os fiéis cultuam mais os santos e as santas.

7. deste modo, deus fica também nesta situação, mas ainda é cultuado, com menos frequência, na benção do santíssimo sacramento.

8. uma das raras religiões que cultuam deus diretamente é o islamismo. 'alá', o único deus, é citado todos os dias, nas mesquitas.

9. no kardecismo, deus é tido somente como a causa das causas, a inteligência suprema do universo.

10. pois é, como você deve ter notado, geralmente, nos cultos religiosos, deus aparece muito pouco.

11. quando digo isto, eu me refiro aos cultos, que se prendem mais aos seres intermediários.

12. isto é bastante curioso, porque não falar direto com o chefe.

* texto psicografado de numa pompilius.

* música: conceição da boa vista (anibal wf.) reg. 393/2003.

* imagem: no hinduísmo, o karma dita sua próxima reencarnação.

[saber salva] 22/08/2020.

natura e pessoas - capítulo XIII

 

1. os espíritos são diferentes entre si, devido ao grau evolutivo de cada um, num patamar ilimitado.

2. para entendermos de forma mais didática, kardec divide esta situação em três categorias.

3. primeira: a dos espíritos puros conhecidos como espíritos de luz, próximos à perfeição, porque só deus é perfeito.

4. os espíritos desta categoria, quando evocados, são capazes de fazer verdadeiros milagres.

5. segunda: a dos espíritos bons, que só querem fazer o bem, bastante preocupados com os encarnados e desencarnados infelizes.

6. terceira: a dos espíritos imperfeitos e ignorantes, que estão vagando sem rumo no lado sombrio.

7. neste lado sombrio os espíritos sofrem em demasia, pelo que fizeram de ruim em vidas passadas.

8. chico xavier retrata a ideia deste lado sombrio, chamando-o de umbral, no seu livro mais vendido: 'nosso lar'.

9. os espíritos da terceira categoria não são necessariamente todos ruins, até porque muitos não desejam mal a ninguém.

10. é bom lembrar a existência de espíritos nesta situação, que sentem ainda prazer nas suas maldades.

11. estes certamente continuarão no ciclo das reencarnações e, por isso mesmo, continuarão sofrendo por toda a eternidade, se preciso for.

12. por outro lado, muitos espíritos sentirão uma imensa falta dos entes queridos, que deixaram nas suas vidas passadas.

* texto: numa pompilius.

* imagem: o dia de finados é um feriado cristão celebrado em todo o mundo para acolher as almas dos mortos.

* música: laços (anibal wf. e celso lourenço).

registro nº 435/2007.

[saber salva] 21/08/2020.

natura e pessoas - capítulo X - anibal wf.

 

natura e pessoas - capítulo XII - numa pompilius

 1. segundo o filósofo grego, demócrito, o espírito fora do corpo físico, apresenta um outro corpo, contendo átomos, arredondados e lisos.

2. esta é uma prova de que, tanto o mundo material, quanto o espiritual, ambos têm as mesmas propriedades.

3. allan kardec é bem claro neste sentido e chama este corpo sutil de perispírito.

4. daí a razão da nossa dificuldade em ver um espírito, devido ao fato dos seus átomos estarem dispersos.

5. no entanto, médiuns videntes, conseguem tal proeza, porque estão mais preparados, além do dom de ver.

6. por sua vez, este invólucro chamado, perispírito, quase imaterial, mantém a individualidade anímica.

7. do contrário, as almas desencarnadas se dispersariam com muita facilidade no espaço infinito.

8. demócrito concorda com heráclito em que tudo flui na natura, pois as formas vão e vêm.

9. do fluído universal, o perispírito tem a forma determinada pelo espírito em todos os mundos, onde se manifesta.

10. no entanto, os espíritos de mundos superiores, apresentam um perispírito, cada vez mais imaterial.

11. ao ponto de se tornar um ser genuinamente espiritual, cessando assim o ciclo do samsara.

12. para o budismo, o sansara é a roda das reencarnações e o nirvana, é o fim desta situação, nascer, viver, morrer, nascer...

13. sendo assim, o espírito comumente se apresenta através do sonho e raramente na vigília, podendo ser até palpável. 

troia (anibal wf. e celso lourenço)

 

natura e pessoas - capítulo XI - anibal wf.

 

natura e pessoas - XI - numa pompilius

1. a noção de forma do espírito não pode ser equiparada com o conceito alusivo ao mundo material.

2. ambos os mundos, espiritual e material, discernam características diferentes nas devidas manifestações condizentes.

3. as aparições oriundas dos espíritos podem ser com uma aparência humana ou um clarão com muita ou pouca intensidade.

4. a velocidade dos espíritos através do espaço é como a do pensamento, deixando a do ano-luz muito aquém.

5. aliás, o pensamento é a prova cabal da possibilidade real dos espíritos existirem.

6. sendo assim, o pensamento é a própria alma, que nos conscientiza como ser parte do universo.

7. quando pensamos, nos transportamos pra qualquer lugar do mundo, porque o pensamento é a nossa própria alma.

8. é bom lembrar que, falamos 'alma' quando ela está encarnada, já desencarnada, chamamos 'espírito', embora ambas serem a mesma coisa.

9. a matéria não é obstáculo para os espíritos. eles a atravessam. 

10. além de terem a faculdade de estarem presentes em dois ou mais lugares ao mesmo tempo.

11. esta situação de atravessar a matéria e estar em dois lugares ao mesmo tempo já foi comprovada na física quântica.

12. cada espírito emite uma luz própria que irradia de acordo com o grau da sua pureza.

13. quanto mais puro, mais brilho o espírito emite. são aqueles que denominamos espíritos de luz.

natura e pessoas - capítulo IX - numa pompilius

natura e pessoas - capítulo IX - numa pompilius

1. os espíritos desencarnados que ainda estão no samsara, ciclo das reencarnações, segundo o budismo, 

2. são seres que precisam de um corpo físico para se comunicarem, através da medula espinal e do cérebro, como nos mostra a antroposofia.

3. a medula espinal é como um computador, que armazena dados das vidas passadas de todas as pessoas.

4. quando alguém faz uma regressão até atingir vidas passadas, ela aciona a medula espinal, que leva sons e imagens até o cérebro.

5. o sonho, por sua vez, é um despertar da medula espinal e é por isso que vemos e até falamos com pessoas que já morreram.

6. ninguém sonha com pessoas desconhecidas, por que elas não estão no arquivo do nosso computador natural.

7. além disso, nós temos a glândula pineal, situada no centro do cérebro, que é um portal para o mundo espiritual.

8. no sonho, quando saímos do corpo, passamos por ela, presos num cordão umbilical, pra evitar a morte física.

9. explicando melhor, este cordão é como aquele que prende o cosmonauta na nave espacial, pra não se perder no espaço sideral.

10. buda na sua meditação, sob uma enorme árvore, visualizou todas as suas reencarnações, pela sua medula espinal, atravessando o portal da glândula pineal, em plena vigília.

11. assim como a natura é, ou seja, o espírito também não tem princípio e nem fim, mas ele precisa estar sempre evoluindo.

12. o aprimoramento espiritual é fundamental para se chegar ao nirvana budista, onde as pessoas não precisarão mais se reencarnarem.

13. pra isso, basta as pessoas se amarem. seres iluminados, que passaram e ainda passam por este planeta, têm um único ponto convergente, o amor.

numa pompilius. 

natura e pessoas - capítulo VIII - numa pompilius

natura e pessoas - capítulo VIII - numa pompilius

1. inteligência e instinto são coisas distintas, mas uma não funciona sem a outra.

2. uma prova simples está no pássaro fazendo o seu ninho de forma tão perfeita, que só podemos atribuir a uma inteligência.

3. o que rege tudo é a inteligência universal, oriunda de um ponto vital, como propriedade da alma ou do espírito.

4. existem infinitos tipos de inteligência e o mesmo acontece com o instinto, lembrando que um não se manifesta sem o outro.

5. só para você ter uma ideia, imagine mundos como o nosso, espalhados pelo universo infinito.

6. na verdade, não existem atos que pertencem à inteligência separados dos atos do instinto, porque ambos funcionam juntos.

7. tanto uma inteligência superior quanto uma inferior, ambas precisam do instinto para se realizarem.

8. o leão pra satisfazer o seu instinto carniceiro, primeiro ele calcula inteligentemente o salto preciso sobre a presa.

9. tanto o reino mineral, o vegetal e o animal têm inteligência e instinto. as plantas que comem insetos é um exemplo.

10. é bom lembrar que o reino mineral é o suporte necessário para sustentar o mineral e o vegetal.

11. a ideia de que o instinto diminui à medida que a inteligência avança é falha, porque outros surgirão adjacentes.

12. a inteligência e o instinto podem ser bons ou ruins, daí a necessidade de uma boa educação dos seres.

13. provavelmente existem mundos tão adiantados, onde os reinos, mineral, vegetal e animal são espiritualizados.

14. neste caso, são mundos no universo infinito, composto de seres totalmente espiritualizados.

15. no espiritismo kardecista, este estágio muito elevado, é apontado como mundos de seres angelicais.

16. no evangelho cristão, temos a aparição de cristo, depois da morte na cruz, à madalena num corpo incrivelmente espiritual.

17. a igreja quando fala da ressurreição da carne, ela esta se referindo a este corpo espiritual.