sexta-feira, 7 de agosto de 2015
A SOLIDÃO DO ATEÍSMO
A partir do século XVI, entrando pelo XVIII e culminando no XIX, o ateísmo era muito forte, até entre muitos membros da Igreja, ele era bem disseminado, muitos não ousavam descortiná-lo, mas o cultivavam intensamente, o mundo parecia que ia dar uma guinada e o ateísmo sairia triunfante no século XX, todavia, por incrível que pareça, ele acabou se encolhendo, e, hoje, vemos uma meia dúzia resistindo ao avanço da religião de forma vertiginosa, talvez, seja pelo fato do ateísmo oferecer só solidão e desesperança por um mundo melhor, tornando-nos seres insignificantes, sem uma alma que nos torna dignos da eternidade, o fato de não aceitarmos a morte nos mostra que fomos criados para sobrepujá-la, afinal, somos seres inteligentes que passam por uma prova dura e difícil, a qual chamamos de vida, para atingirmos por merecimento uma existência acima desta que vivemos no momento, sendo assim, eu acho que a coisa é por aí, este universo não surgiu por acaso, temos que acreditar em alguma coisa além das nossas fronteiras.
anibal werneck de freitas.
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