Se um alienígena chegasse
à Terra no centro de uma grande cidade teria uma impressão totalmente errônea
dos seres humanos.
Vendo as pessoas
pacificamente indo e vindo nas calçadas, ele as compararia com seres pacíficos,
dóceis e bondosos demais, não passaria pela sua cabeça em momento algum que,
por debaixo desta aparência, se esconde a identidade humana, ou seja, o lado
animal, um lado que o Capitalismo aflorou o desejo de poder, segundo Jacques
Derrida (1930 – 2004).
Este é o ser humano, um
animal que se torna ruim à medida em que galga o poder, deste modo, ele se
julga superior aos demais, julgando-os seres cada vez mais inferiores de acordo com os degraus que vai
subindo na vida. Isto é uma verdade porque no fundo, o ser humano, ou melhor, o
serumano, não é bom, tudo ele manipula para se dar bem, é simplesmente
maquiavélico e muito perigoso. Tanto assim que o filósofo Diógenes preferia
viver entre os cachorros, como mendigo, porque tinha a certeza de que jamais
encontraria um HOMEM HONESTO. Devido a isso, resolvi designar o ser humano
através do vocábulo pejorativo, SERUMANO.
Anibal Werneck de Freitas.
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