richard dawkins no seu livro, deus um delírio, nas páginas 79 e 80 traça um espectro contínuo entre dois extremos partindo do teísta convicto ao ateísta radical, vejamos:
1)
teísta convicto, probabilidade de 100% de
que deus existe.
2)
teísta de facto, probabilidade que não
chega a 100%.
3)
tecnicamente agnóstico, maior que 50%,
mas não muito alta.
4)
agnóstico completamente parcial, exatamente
50%.
5)
tecnicamente agnóstico, menos de 50%, com
tendência ao ateísmo.
6)
ateu de facto, probabilidade muito baixa
de acreditar em deus.
7)
ateu convicto, probabilidade de 100% de
que deus não existe.
o autor richard dawkins se coloca na categoria
6, mas tendendo para a 7, eu já me considero na categoria 6, tendendo para a de
número 5, porque sempre digo, desde o início deste blog, que não acredito no
deus desta gente, ou seja, no deus judaico-cristão, se existe deus ele é
diferente no meu modo de pensar, resumindo, eu sou agnóstico no percentual mais
para cima do que para baixo. não sou capaz de afirmar a inexistência de deus, é
natural que de vez em quando a gente se apresenta ora radical ora não radical,
afinal a única certeza que a gente tem é estar em dúvida, os profetas se
mostram como donos absolutos da verdade através de uma revelação divina,
enquanto que os filósofos, mais humildes, apresentam suas verdades através de
muito estudo oriundo do lado racional, por isso sou mais os filósofos, acho os
profetas completamente irracionais, fora da realidade com os pés mais no céu do
que na terra, são pessoas delirantes, ao contrário dos profetas, os olhos do
filósofo parecem mirar o possível.anibal werneck de freitas.
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