domingo, 2 de agosto de 2015
SOU O QUE SEMPRE FUI
Segundo George Minois, autor de História do Ateísmo, A rigor, o único ateísmo lógico e coerente é o ateísmo silencioso: não há nada que se possa dizer sobre o nada, Eis aí a razão pela qual eu de vez em quando pareço-me entrar em contradição, por isso creio que muita gente no seu silêncio é mais do que eu, porque não sei ficar calado, sendo assim, corro o perigo de queimar a minha imagem por querer reprovar com palavras a existência do nada, ou seja, o que a razão não nos diz.
Não pretendo agradar ninguém, mas às vezes, sou obrigado a amenizar a situação, cedendo um pouco dentro do meu ceticismo que já me mostrou a reação contrária das pessoas, porque vivemos num século ultra-religioso, pois bem, digo isso para explicar que o meu Deus não é o religioso, ele é mais um mistério, por isso eu me considero um ateu, pois é, estou dizendo isso para explicar minhas afirmações anteriores, o meu Deus é apenas uma companhia para preencher a solidão provocada pelo ateísmo.
anibal werneck de freitas.
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