domingo, 1 de fevereiro de 2015
NASCER, VIVER E MORRER
É bom deixar bem claro que o texto anterior no qual falo que não faz sentido termos uma única vida, não significa parte da minha crença, ou seja, na verdade continuo crendo que a vida é apenas uma, esta que estamos neste momento, seria muito bom se tivéssemos outras, Nietzsche tem razão quando diz que encenamos uma tragédia grega, o filósofo ateu francês Michel Onfray escreveu o seu mais recente livro, A Sabedoria Trágica: Sobre o Bom Uso de Nietzsche, onde certamente trata-se de como aproveitar da nossa finitude, é duro aceitar esta verdade que nos parece mais racional, porque
vivermos de ilusões não resolve nada, é apenas um paliativo para enfrentarmos a dura realidade que nos foi imposta, engendrando assim um determinismo ao qual estamos fadados, nascer, viver e morrer, e, deste modo, Nietzsche nos ensina a aproveitarmos a vida sem crise, ou melhor, sem a consciência pesada que nos é dada pela religião, melhor dizendo, vivermos a plenitude da vida.
anibal werneck de freitas.,
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