quarta-feira, 12 de novembro de 2014

SOMOS PRIVILEGIADOS


Creio que a preocupação com o mundo no qual vivemos torna-nos mais com os pés no chão, afinal, é o que realmente nos importa. Pra quê vou me preocupar com a minha vida depois da morte?, se tenho tanta coisa pra resolver nesta. Tem gente que dá tudo o que tem para uma entidade religiosa, porque assim conseguirá, digamos, o céu, sem ter a certeza de que ele existe realmente. Confesso que esta pessoa tem a cabeça só para separar as orelhas. Nós temos o uso da razão para atuar nestas horas. Por que devo dispor do que me dá conforto nesta vida que é real para conseguir algo que nem tenho a certeza se existe? Perdão, pra mim isso é dar diploma ao burro [perdoe-me o animal que nem tão burro é assim], é apenas uma força de  expressão.
Portanto, minha gente, vamos abrir o olho com este pessoal que chega com uma cruz na mão e na outra uma máquina de cartão ou um saco pra por dinheiro. Estou cansado de ver como as pessoas têm a facilidade de acreditar mais no absurdo do que em algo racional. Digo isso porque até hoje tem gente que não acredita que o homem pisou na Lua. Não acreditam nem vendo o vídeo. Falam que é coisa de americano para enganar trouxas. No entanto, se chegar um religioso corrupto vendendo terreno no céu, muita gente corre pra comprar. Por isso sou obrigado a dividir a humanidade em duas partes, a dos vivaldinos [minoria] e a dos incautos [maioria]. Não sou eu que disse isso, mas estou de acordo, Tudo que a maioria acata normalmente é duvidoso. Na Idade Média, a maioria esmagadora acreditava que o Sol girava em torno da Terra, e, hoje, sabemos que não é assim.
Deste modo, é meu dever de abrir os olhos do meu próximo, para que ele valorize mais esta vida que estamos usufruindo, esta vida de carne e osso, porque ela vale a pena. O resto é o resto e lhe digo mais, se você não cuidar dela, deixando-a nas mãos de Deus, você está perdido, porque nós não somos nada, mas, em compensação somos privilegiados de estarmos vivendo.

anibal werneck de freitas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Momentos crepusculares