quarta-feira, 26 de novembro de 2014

APROVEITE O MÁXIMO O SEU TEMPO


Tudo é finito. Nós e o universo deixaremos de existir um dia. Diga-se de passagem que o mundo só tem quinze bilhões de anos e a Terra, apenas cinco. A saber que só temos quatro bilhões de anos pela frente. Em se tratando de universo, bilhões de anos não é nada. Nosso tempo de vida não passa de um espirro. Esta é a mais dura verdade. 
De que nos adianta ficar contando vantagens. Não somos nada. Gostamos é de ficar nos enganando através das religiões. Não existe nada lá encima e tão pouco embaixo. Aliás, no cosmo, não existe nem um e nem outro. 
A propósito, no caderno de ciência+saúde da Folha de S.Paulo, um artigo falando sobre o século 31, me deixou boquiaberto. Trata-se da grande dificuldade que os arqueólogos daquele século terão em tentar buscar rastros da nossa civilização. Segundo a matéria, com o passar dos séculos todo o concreto de uma São Paulo abandonada viraria apenas pó sob a mata atlântica. Isso numa questão de 3.100 anos.
Sabemos que a natureza, sabiamente, renova o seu estoque, mas isso não será para sempre. Os buracos negros são a maior ameaça ao fim do mundo. 
Resta-nos portanto o mistério que é capaz de reverter tudo isso e assim, tal como Fênix, fazer surgir um novo mundo, porém, finito como este.
Em meio à tudo isso, aconselho, então, a aproveitar bem o tempo que nos resta.

anibal werneck de freitas.

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