domingo, 26 de outubro de 2014

PÉS NO CHÃO


Confesso que fui radical no artigo anterior quando disse que a morte é o fim de tudo, não é bem assim, pelo fato de não ter a certeza científica da questão, prefiro chamar de mistério, porque quando entramos no campo da metafísica esbarramos naquela ideia de se imaginar um gato que não existe dentro de uma caixa, é o caso das religiões, cada uma vê de modo diferente, onde não podemos fazer experiência por falta de dados concretos, tudo depende da nossa prodigiosa imaginação, todavia, aí é que está o problema, esta preocupação vem dos primórdios da humanidade, quando morria alguém na tribo, naquele momento ninguém saía à noite com medo de se encontrar com a alma do morto, já havia uma certa preocupação com um mundo extra-físico, agora, se este mundo existe, não temos como prová-lo cientificamente, existem religiões como o Budismo, o Espiritismo que tentam explicá-lo, mas no fundo notamos que tudo não passa de suposições, não quero com isso dizer que sou contra as religiões, se você é um crente, tudo bem, eu, que não creio, não me considero o dono da verdade, mas entre acreditar numa praga que alguém me jogou ou numa pedra que me atiraram, eu fico com a segunda, porque se a pedra me atingir vai fazer um estrago, já a praga não fará o menor efeito sobre mim, porque ela só mora na cabeça de quem acha que ela existe, sendo assim, prefiro continuar com os meus pés no chão, tentando desvendar os mistérios do mundo através de dados reais, eles estão aí no nosso dia a dia e são fantásticos, graças à eles, estamos evoluindo em todos os sentidos, nuns, mais, noutros, menos.

anibal.

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