sexta-feira, 20 de junho de 2014

NASCEMOS PARA A FINIDADE E MORREMOS PARA A INFINIDADE





Os temas abordados nos meus blogs, os reconheço serem duros demais, mas a vida é assim, uma pedra no nosso caminho, como diria Drummond, seria um mentiroso se dissesse que só existem coisas boas, que só nós somos os culpados das coisas ruins que acontecem, que Deus fez o mundo para o homem, aí eu lhe pergunto, precisava também criar bilhões de bactérias nocivas aos seres vivos?, uma pergunta que nos faz pensar duas vezes ou mais se ele existe ou não.

anibal werneck de freitas.





o que existe mesmo é o instante em que estamos vivendo, a matéria sempre existiu, existe uma energia que gera em meio a tudo isso uma coisa chamada evolução, como num imenso laboratório, as substâncias são experimentadas, umas com as outras, umas dão certo, outras não. nós somos na verdade o resultado mais interessante dessas experiências, todavia, a evolução continua, é uma evolução lenta, nosso tempo de vida não dá pra percebê-la, no entanto, já temos notícia de gente nascendo sem o apêndice. nada está estático, tudo está em movimento, estamos flutuando no vazio, somos moléculas sob a dança dos átomos numa rede que podemos chamar de energia, somos finitos enquanto existimos, a morte é que nos liberta desta finidade.


deste modo, nascemos para a finidade e morremos para a infinidade.






anibal werneck de freitas.

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