sexta-feira, 4 de abril de 2014

"CARPE DIEM" [do poema de Horácio]


Ainda é um mistério, mas o mundo sempre existiu e o homem vai chegar lá. Embora não exista prioridade para o homem neste universo porque ele, simplesmente, é o resultado de uma evolução. Sartre nos deixou bem claro que não existe uma raça humana sob os planos de um deus. O ser antecede a essência e deixa de ser no nada. Esta coisa de que somos a semelhança de Deus é pura imaginação. Outra coisa que não podemos aceitar é a existência de uma energia misteriosa que deu origem ao mundo. O mundo sempre existiu. O universo se divide em tudo e nada. Somos na verdade substâncias moleculares onde os átomos se interagem física-quimicamente. Quando a gente morre deixa de se interagir com o cosmo e assim vai para o nada. 
Pessoas que tiveram experiência de quase-morte, falam de túneis, de encontros com entes queridos já falecidos e de situações extra-corpórea, podem está falando a verdade, mas isso tudo acontece devido ao alto grau de estresse em que estão submetidas e tudo isso é possível, porque o cérebro ainda está vivo, todavia, na hora em que ele se apaga de vez, tudo vira fumaça e nada mais.
Portanto, é melhor assim, a pessoa deixa de ser e com ela o sofrimento, também. 
Agora, tem religião, como o Espiritismo, que prolonga o sofrimento para depois da morte, é brincadeira. E tem mais, as tais famosas reencarnações contadas pelo André Luiz nos livros do Chico Xavier está mais para novelas relacionadas a casos entre litígios de famílias. Infelizmente, não dá para levar a sério tudo isso e tem mais, porque um espírito evoluído ou de um planeta mais adiantado que o nosso ainda não passou para os médiuns a fórmula do remédio contra o câncer. Certamente vão dizer que isto não pode ser feito pelo fato de sermos obrigados a passar por este drama. Tudo bem, sem levar em conta a falta de solidariedade, eu acho que está mais para uma bela desculpa. E assim vão procedendo as outras religiões, também.
Sendo assim, "Carpe diem", ou seja, aproveite o instante, porque ele vai e não volta mais, e a vida é uma só. 

anibal werneck de freitas. 

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Momentos crepusculares