segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

VIVEMOS NUM MATO SEM CACHORRO





















todos nós somos ateus, digo isso porque se você é cristão e não acredita no deus olorum do candomblé, você é um ateu, também. portanto vamos respeitar aqueles que não acreditam em deus nenhum, ninguém tem a certeza de nada, vivemos num mato sem cachorro, estamos completamente perdidos quando especulamos, a única coisa que nos traz certeza é a ciência, por isso somos seres racionais, tanto assim que quando a barra pesa, em se tratando de doença, corremos logo para o hospital, dependendo do caso não há reza que ajude, não quero com isso dizer que a crença seja uma coisa ruim, longe de mim tal ideia, em muitos casos ela nos ajuda, dando-nos força para enfrentar as dificuldades da vida, todavia, aí tem um porém, neste caso, ela, também, é ciência, se a religião lhe dá condições de enfrentar o dia a dia com mais tenacidade revigorando as defesas do seu organismo, neste caso ela se transforma numa terapia e terapia é ciência. o que estou querendo dizer com tudo isso é que o sobrenatural apregoado pelas religiões não existe, tudo acontece dentro de cada um de nós porque somos mundos à parte, no final das contas tudo é igual a mesma coisa, uma lata de cerveja e uma reza nos inebria do mesmo jeito, a mesma sensação de bem estar que você sente numa missa se repete ao ouvir uma boa música, nietzsche não fazia diferença nenhuma entre um bar e uma igreja, em ambos os lugares todos estão inebriados, os do bar pelo álcool e os da igreja pela fé.

anibal werneck de freitas.

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