segunda-feira, 5 de novembro de 2012

MORREU, ACABOU





Tudo muito bonito, até mesmo romântico, um igrejinha no morro, um dia de sol, nuvens brancas, céu azul e os morros da nossa Minas Gerais, para o Milton Nascimento um prato feito de uma bela canção contemplativa, canção esta que nos eleva ao mundo imaginário cercado de anjos numa eternidade feliz depois da morte, o problema é que tudo para por aí, por isso prefiro levar para o lado folclórico que tem a sua magia de nos levar ao mistério que encerra uma verdade completamente inalcançável pela nossa inteligência, donde deduzo que tudo isso pra mim não passa de uma curtição que, de certa forma, acalenta nossa alma, porque uma coisa é certa, o homem não aceita a morte, trazendo assim no fim do túnel uma luz que nos parece existir realmente, sendo assim, o caso é respeitar a nossa mísera condição humana, eu que não creio, peço a Deus que eu esteja redondamente enganado, porque pra mim, morreu, acabou.

Anibal Werneck de Freitas.

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