sexta-feira, 30 de novembro de 2012

A LENGA LENGA CONTINUA NA EDUCAÇÃO



O  meu desânimo com a educação pública neste país, os professores continuam fazendo greve, isso é ruim para todos os lados, para os professores, para os alunos, para os pais, para a comunidade e para o próprio Estado, é uma vergonha, todo ano é a mesma coisa, sou professor de História aposentado há seis anos e a lenga-lenga continua. Senhores políticos, os senhores não estão aí no andar de cima por acaso, sem o estudo jamais estariam aí, os senhores não se sensibilizam com esta situação sabendo que foram os professores que lhes deram uma formação com muito sacrifício, ganhando um salário de fome, nem o  PT fez alguma coisa de significante para a classe, tudo continua igual no tempo do FHC, podemos chamar a isso de continuísmo, assim não dá, em nossa Minas Gerais, entra governo, sai governo e tudo é a mesma coisa, porque não fizeram como no Japão que se transformou numa potência graças ao empenho do governo na educação, lá o professor é valorizado, respeitado, etc, etc, etc..., também, sobra para os senhores donos dos meios de comunicação que precisam parar com as propagandas que denigram a imagem do professor, em todos os anúncios, praticamente,  os alunos estão sempre fazendo bagunça na sala de aula, se não querem ajudar, pelo menos não atrapalhem, por favor!, é isso aí, por enquanto.

Anibal Werneck de Freitas foi professor de História.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

NADA DEPOIS DESTE MUNDO



Nada mais além do que o espaço que me cerca, aparentemente o mundo parece estar à minha volta, mas na verdade sou apenas um nada além dele, deste modo fico pensando que sou valorizado, o que na verdade é o contrário, não passo de um simples figurante sem nenhuma importância, o mundo parece acontecer pra mim, mas eu não aconteço pra ele em momento algum, é como se eu não existisse, embora eu tenha a sensação de ser o centro do mundo, a coisa é muito bem feita, por minha vez, ninguém me chama a atenção também, a única coisa que eu não posso negar são os laços familiares que conseguem furar esta realidade, também pudera, seria o fim se isso não acontecesse, algumas amizades também procedem da mesma forma, todavia, são efêmeras muitas das vezes, portanto, o mundo é cruel, somos cada um pra si, uns querendo levar vantagens sobre os outros, e o sistema ajuda a por fogo na fogueira, não é de se admirar o grande número de suicidas, são pessoas que sentem esta realidade medonha, se formos colocar a verdade em pauta, sem nenhum pessimismo, a vida é uma coisa que não deu certo e os religiosos me perdoem, pois stão perdendo tempo em achar que a solução está depois da morte, que, pelo visto o corpo e  a mente se transformam em nada, melhor dizendo em pó, no entanto, é possível que alguns átomos como o da alma se escapam por serem etéreos, mas a pessoa que estava ali já era.

Anibal Werneck de Freitas.

CONSCIÊNCIA [ALMA]



Sei que este assunto é pura especulação, mas faz um certo sentido, o mundo sempre existiu, ele também nasce, vive e morre, todavia sempre retorna, a Terra tem 4 bilhões de anos  e o Universo uns 14, desde o Big Bang, a grande explosão que deu origem a tudo que existe hoje, pois bem, voltando ao assunto que o filósofo grego, Epicuro, deixou na pauta, a alma [consciência] para ter ligação com o corpo tem átomos, do contrário não teria como fazer este contato, deste modo, os animais e os vegetais têm a sua alma também, por isso nascem, crescem e morrem, quanto aos minerais, estes, também, a possuem [quero deixar bem claro que estamos no terreno da especulação, são teorias da minha parte], o problema é que a alma dos animais e dos vegetais são inferiores à do ser humano, sendo assim, no retorno à vida, o aglomerado de átomos que foi a alma de um homem que morreu, só consegue acoplar em outro corpo similar, o mesmo acontece com os animais e os vegetais, concluindo, a morte física é apenas um portal para outra vida e, mais uma vez eu repito, não confunda com reencarnação, na reencarnação a pessoa lembra do que foi na vida anterior, no nosso caso é impossível, um aglomerado de átomos não tem nenhuma memória, por enquanto vamos ficando por aqui.

Anibal Werneck de Freitas.

CONSCIÊNCIA [ALMA]



Para Epicuro [341-270], nossa consciência [alma] após a morte do corpo físico deixa de existir, para chegar a esta ideia, ele assumiu que o Universo inteiro consiste em átomos ou espaços vazios, seguindo Demócrito e Leucipo, ambos filósofos atomistas, pois bem, como a alma opera com o corpo é sinal de que ela também tem átomos e estes átomos da alma são distribuídos ao redor do corpo, todavia, são frágeis e se dissolvem quando morremos.
No campo da especulação aceito Epicuro até certo ponto, só não concordo com a fragilidade dos átomos da alma [consciência], para mim eles não se dissolvem, pelo contrário, se aglutinam, a consciência [que os religiosos chamam de alma] não morre, ela fica completamente vazia, porque as informações que existiam ficaram nas sinapses do cérebro apodrecendo no túmulo, pois bem, esta aglutinação de átomos [alma] precisa então urgentemente de outro corpo para se realizar plenamente e, deste modo, elas naturalmente aderem a superfície de um novo corpo [não entender isso como reencarnação], e assim, uma nova vida começa, neste novo corpo ela vai aos poucos adquirindo conteúdos até chegar à lucidez, e assim, este processo vai sempre se repetir, digamos, eternamente. Por enquanto vamos ficando por aqui.

Anibal Werneck de Freitas.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

QUE DEUS PAI É ESTE?



Não faz nenhum sentido, um pai enviar o próprio filho para morrer na cruz e assim salvar a humanidade do pecado original, este pai sendo um Deus, considerado todo poderoso, poderia simplesmente arranjar uma outra maneira, ou melhor, perdoar a humanidade sem nenhum sacrifício humano [depois os cristãos têm a coragem de condenar as religiões que fazem sacrifícios com os animais e não com seres humanos o que é pior], uma vez que ele é a bondade suprema, imagino se não fosse, outra coisa que me intriga, que culpa temos nós desta desobediência ocorrida no paraíso, a qual chamamos de pecado original, pagar pelo erro dos outros não é justo, mesmo sendo descendente, para mim é uma injustiça. Outra coisa ridícula é a ameaça deste Deus ‘bondoso’ de ficarmos queimando na geena eterna se não acreditarmos nele, onde fica aí o livre arbítrio que ele mesmo nos proporcionou, é incoerência demais, não dá para levar a sério, é brincar com a nossa racionalidade. Com todo o respeito.

Anibal.

ESTAMOS SOZINHOS?