quarta-feira, 5 de setembro de 2012

SARTRE & KANT



Tudo está no ato e por trás do ato não há nenhum impulso, somos apenas aparências, não existe dualismo, ou melhor explicando nem fora, nem dentro, existe apenas monismo e quando deixamos de existir viramos nada, por trás do ato não há potência, o ser fenomênico se manifesta tanto na sua essência quanto na sua aparência, nada sustenta o ser enquanto existe na sua dualidade infinita e finita, podemos dizer que na primeira ele é ininterrupto, sempre existindo nas aparências que são cada uma finitas.
Para Kant, existe algo antes do ser, já para Sartre, como eu disse acima, não existe nada, ambos veem o fenômeno da aparição de forma diferente, o primeiro, Kant, diz existir o numênio que é algo escondido causador do ser, enquanto que o segundo, Sartre, diz que o ser é por si só, e no momento em que deixa de existir se transforma em nada, aqui Sartre nega digamos a alma e consequentemente Deus, o numênio de Kant seria a alma, ou algo sobrenatural, pois bem, neste caso, Sartre é contrário dizendo que a coisa só existe enquanto de revela, se formos levar em conta o mundo como aparência, Sartre torna-se mais sensato, porém, fica no ar o seguinte, não temos como provar se Kant está errado e aí paira a dúvida que nos leva a respeitá-lo também.

Anibal.

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