sexta-feira, 14 de setembro de 2012

NÃO DEVEMOS VER O PRÓXIMO PELA RELIGIÃO QUE ELE PROFESSA...





Gravemente ferido, 
o embaixador 
Christopher Stevens 
é carregado 
por líbios 
dentro do 
consulado americano. 
(Foto: AFP)







Não devemos ver o próximo pela religião que ele professa, pelo partido político que ele apoia, pelo time que ele torce, pela nação que ele cultua, pelo gênero musical que ele curte, pela descrença que ele cultiva, pelo sexo que ele tem mais empatia, pelos livros que ele lê, pelas histórias que ele gosta de contar, pelo tipo de comida que ele ingere, pela casa onde mora, enfim, devemos ver o próximo como um ser humano apenas, querendo pra ele tudo aquilo que queremos pra nós, porque todos nós somos diferentes uns dos outros, o que atrapalha é a maneira que o sistema capitalista-religioso nos leva a rotular as pessoas, o mal que procede desta maneira de pensar custou a vida, recentemente, de um embaixador americano na Líbia, quem não tinha nada a ver com os bandidos cristãos-fanáticos estadunidenses que ridicularizaram Maomé num filme provocando assim uma funesta reação por parte de outros bandidos muçulmanos-fanáticos que viram nele, o embaixador, farinha do mesmo saco. Estamos cansados de ver através da História que quando se mistura Religião com Política o resultado é sempre macabro, temos que lutar contra isso porque a discriminação é filha desta rotulação, quando as torres gêmeas do 11 de Setembro vieram abaixo, pelo fato de terroristas muçulmanos terem provocados tamanha tragédia, na ocasião, os árabes passaram a sofrer discriminação por todo o mundo e até hoje, quando um árabe entra num aeroporto é visto como suspeito de algum ato de terror, sendo assim, não podemos ficar hostilizando os americanos que encontramos pelo caminho como se eles fossem culpados das invasões do seu país no Afeganistão e no Iraque, ceifando a vida de muita gente.
Cada ser humano é um mundo a parte, devemos distingui-lo pelos seus atos, pelas suas ações, aí sim, estaremos realmente agindo com ética.

Anibal Werneck de Freitas.

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