domingo, 15 de julho de 2012

MUDANÇA, O NOME CERTO DA MORTE


A morte não existe, porque quem morre não sente mais nada, não está em lugar nenhum, se acreditava em Deus já não acredita mais, se gostava disso ou daquilo já não gosta mais, virou adubo, passou a ter outra função na natureza que nada desperdiça, pois ela aproveita de tudo não deixando nada passar incólume, resumindo, é a vida em suas infinitas variedades, se diluindo pelos intricados caminhos da evolução que não para um minuto sequer, sempre se transformando, se criando, buscando através de uma inteligência natural novas formas de vida, permutando constantemente suas razões de existir, não parando nunca, sempre se transformando, se renovando, numa ação digamos eterna, onde a presença de um Deus criador não faz o menor sentido porque nada está pronto tudo está por fazer, o homem de hoje não será mais o homem daqui a um milhão de anos, assim como não somos o homem de um milhão de anos atrás, pois éramos trogloditas, nem o nosso planeta será o mesmo também, tudo está em movimento como a água do rio que nunca é a mesma.
A morte é na verdade um estágio, nunca um deixar de ser, pensando bem  o termo morte está errado, ela deveria se chamar mudança.

Anibal.

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