domingo, 15 de julho de 2012

A MORTE NÃO NOS ENCONTRA VIVOS

A morte não sabemos como ela é, quando chega já não estamos mais aí, já dizia Epicuro lá na Antiga Grécia, eu tenho para mim que quando estamos mortos não sentimos mais nada, o tempo e o espaço não nos afetam mais, é um momento de paz constante, já a vida, não!, apesar das coisas ruins que existem nela, nossa preferência é mais por ela do que pela inércia da morte, no entanto, a morte é tão natural quanto a vida, não deveríamos ter medo dela, ela é apenas um portal para uma outra existência, é como se a gente mudasse de roupa, acredito que estamos sempre indo e vindo, se estou aqui é porque posso estar de novo, a morte é como um sono sem sonho, não nos importa quanto tempo ficamos mortos e se não voltarmos, menos ainda, no entanto, acredito que voltamos sempre, não confundir com reencarnação, somos completamente outra pessoa, o importante é estarmos vivendo sempre, as religiões dizem muita coisa, mas tudo isso é da imaginação do homem, enquanto estamos mortos não temos como reter nenhum conhecimento, tudo ficou no cérebro que apodreceu na sepultura, todavia, muita gente insiste na regressão que chega a atingir vidas passadas, acredito que isso aí tem a ver com a glândula espinal que nós temos na espinha dorsal junto à parte detrás do crânio, onde ficam armazenadas todas as tendências da família, até mesmo algumas lembranças, são informações passadas durante o ato sexual através dos espermatozoides e do óvulo, o que não significa que o recém-nascido seja o mesmo que teve aquelas experiências vividas anteriormente, deste modo não se trata de uma reencarnação.

Anibal.



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