quinta-feira, 14 de junho de 2012

PROJETO NINETY MILES


saiu na p. 8 do caderno ilustrada da folha de s.paulo de quarta-feira [6.6.12] a notícia de três jovens estadunidenses jazzistas fazerem uma conexão musical com jovens cubanos ainda pouco conhecidos, através do projeto ninety miles. os jovens são, o vibrafonista stefon harris, 39, o saxofonista david sánchez, 43 e o trompetista christian scott, 29, conceituados jazzistas e compositores, segundo o jornal.
o projeto ninety miles é a gravação de um cd/dvd, geralmente estes músicos tocam sem ensaios, às vezes nem se conhecem pessoalmente quando estão executando música, pois bem, deste modo, resolveram fazer a gravação na ilha, ou seja, em cuba, por lá se apresentaram, a imprensa capitalista não deixou de dar sua mordida dizendo que os músicos tocaram num belo teatro que não tinha sequer ar condicionado, tocaram sob uma temperatura de 40 graus centígrados, um calor insuportável, mas que a plateia muito educada ouviu tudo até o fim, ninguém saiu, a sala estava lotada, isso mostra o quanto o povo cubano é culto, respeitador e apreciador da boa música, os três músicos americanos ficaram boquiabertos com o procedimento dos cubanos.
sendo assim, a boa notícia não está só neste fato, está na abertura do governo barac obama de relaxar as restrições para que estadunidenses viagem à ilha, especialmente no caso de projetos de caráter cultural, porque o maldito embargo econômico continua firme e forte desde 1962, um absurdo.
o mais interessante nesta conexão eua – cuba, está nas palavras do vibrafonista stefon harris, nos estados unidos, você é lembrado a toda hora de que as pessoas têm níveis sociais diferentes, em cuba, as pessoas se vestem de modo parecido e todos os carros se parecem, lá você não vê a divisão social e econômica que existe nos eua.
meu amigo e minha amiga, isto significa que o socialismo lá na ilha deu certo, meu sonho é um dia visitá-la e ter o prazer de cantar e tocar violão sob o sol deste paraíso chamado cuba, infelizmente, nosso brasil está muito aquém, somos um povo atrasado e a culpa está nos dirigentes que estão sempre do lado dos poderosos que não querem perder um centavo.

Anibal Werneck de Freitas.


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