sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

FAÇO TUDO PARA ACREDITAR EM DEUS


não é demagogia não, até porque não ganho nada com isso, escrevo estas coisas porque sinto necessidade, acho a maioria das pessoas incautas, não têm o hábito de ler, e quando leem se preocupam apenas com leituras dirigidas por religiosos, são poucas as pessoas que se preocupam em saber algo que vá conduzi-las ao questionamento, pois bem, onde eu estava, ah..., eu me lembrei, faço de tudo para acreditar em deus, o mundo, por exemplo, é uma obra perfeita bem como o ser humano, confesso que isso me deixa um pouco intrigado mas, infelizmente, quando vejo as injustiças praticadas em seu nome, a falsidade desenhada em seu nome, as guerras executadas em seu nome, as riquezas erigidas em seu nome e outras coisas mais, confesso que neste ponto a minha descrença fala muito mais alto, o deus que imagino não é o dessa gente, por outro lado tem outra coisa que alicerça mais ainda a minha coluna ateia, o quê, você pode me perguntar e já lhe respondo, a indiferença que eu sinto deste deus para com tudo isso, se ele existisse realmente já teria tomado uma medida enérgica, a verdade é que ele realmente não existe, perdoem-me os crentes, mas este deus judaico-cristão de vocês é um conto de fadas para mim, a verdade é que o acaso é o princípio de tudo e, por acaso, ele criou o homem e é neste homem que acredito, porque ele também está se evoluindo e chegará ao ponto de tomar as rédeas desta grande carruagem desgovernada que é o mundo, aí sim, sem a ajuda de nenhum deus, ele certamente construirá um mundo quase perfeito, quiçá, perfeito, porque eu acredito no super homem de nietzsche, protótipos deste [super homem] já estão entre nós fazendo coisas boas há muito tempo, o problema é que eles são poucos e não estão com o poder, podemos dizer que eles são os precursores do apocalipse, que não tem nada a ver com destruição, pelo contrário, até porque a tradução certa do grego é revelação. revelação de um mundo novo, um mundo de paz e de irmãos.

anibal werneck de freitas

3 comentários:

  1. Antes de qualquer coisa, quero retribuir os votos de um feliz 2012, caro amigo Anibal.
    Logo em seguida, não posso deixar de parabenizá-lo pela criatividade do nome do blog.
    Agora, vamos ao comentário, propriamente dito, do seu post.
    Sabe que eu também gostaria de acreditar em Deus... ou melhor, gostaria que eu estivesse errado em não acreditar. Entretanto, só gostaria que assim fosse se ele se apresentasse efetivamente ao mundo. Ora, não queria um Deus como o dos deístas: um Deus que cria o mundo e vai embora. Esse, penso, não merece grandes cultos. É como um pai que, ao ter um filho, dissesse: "Já fiz a minha parte de 'pro-criador'. Agora, ele que se vire sozinho".
    Tudo bem, pode ser até que o tal Deus seja assim mesmo, mas não isso que veicula sua poderosa "empresa de marketing pessoal", as diversas igrejas que por aí estão.
    Se ele só for um "criador" - ou "procriador", no nosso paralelismo paterno -, fez uma boa obra. E ponto final. Reconheçamos que é um bom artífice - aos moldes do Demiurgo do "Timeu", de Platão -, mas não lhe rendamos homenagens... afinal, ele já se foi.
    Mas eu gostaria de presenciar um Deus justo, que não permite que irmãos passem fome, enquanto outros vivem nababescamente - e não apenas por diferença de capacidade, mas fundamentalmente por diferença de oportunidade.
    Além disso, esperaria ver um Paizão que não deixa que abusem de seus pequenos rebentos - e digo "abusar" nos mais diversos sentidos, desde os mais metafóricos até, infelizmente, os mais denotativos.
    Mas... como não é isso o que vejo e sinto, fico sem Deus - já que ele é ausente mesmo.
    Abração, amigo.

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  2. Ricardo, fico feliz por você ter gostado do texto e gratificado pelo elogio referente ao nome do meu blog.
    Realmente, um Deus transcedente e ausente como este não dá pra ser levado a sério e depois, a gente observa que tudo acontece por acaso neste mundo, tudo sofre uma evolução contínua sem nenhum controle, onde acredito que o Homem tem uma função muito importante em meio a tudo isso, agora, se existe Deus, certamente não é este apregoado pelas religiões.
    Um abraço.

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  3. Aníbal,eu, como vc sabe, acredito em Deus, mas eu não acredito em religião, respeito todas,ou melhor , respeito seus seguidores,mas não acredito em nenhuma, não sou frequentadora de igrejas,não tenho respeito por nenhum padre(católico) ,pastor(evangélico),ancião (testemunha de Jeová)ou qualquer outro chefe de igreja, nem mesmo este Papa me agrada, já o anterior eu achava uma graça,eu prefiro ir à igreja quando ela está vazia,sinto muita paz, gosto de pensar dentro de uma igreja, mas não assisto missa, só por obrigação,mas acredito em Deus,não um Deus que castiga, pune,mas um Deus que eu posso me apoiar quando tudo está de cabeça para baixo,pense em Deus como um amigo imaginário que vc conversa, briga, reclama, sempre sem dizer nada ,apenas em pensamento,e quando está tudo perfeito vc pode "pensar" :Obrigada DEUS.

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