sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A MAGIA DO VELHO OESTE


O cinema sempre me encantou, principalmente no tema, Velho Oeste. Apesar da violência, a magia do visual a atenuava de modo considerável, tanto assim, que acabava sendo anulada completamente.
A carruagem deslizando pela pradaria, mostrando ao fundo as montanhas, o céu azul dando uma ideia de amplidão e a vegetação escaça, quase sufocada pelas pedras, tudo isso me facinava e ainda continua fazendo o mesmo efeito.
Por outro lado, as pequenas vilas, algumas com uma única rua, com casas de madeira e a idumentária dos homens e das mulheres, tudo isso me levava a um êxtase sem igual, e, interessante, não era a minha cultura, mas me indentificava com o que me era apresentado.
Quanto à trilha sonora, devo admitir que ela me influenciou muito, tão forte quanto a cena, me senti, também, arrebatado por ela, o cowboy com o seu violão, portando um cinturão com um Colt 45, cantando, era tudo. A magia da música country funcionava magistralmente na minha alma, ao ponto de querer imitá-lo, tanto assim que adquiri o hábito de cantar e tocar violão solitariamente. Com isso aprendi, também, a cantar em inglês.
A magia do Velho Oeste ainda funciona em mim, por mais que os estadunidenses tentam estragá-la com suas guerras estúpidas pelo mundo afora.

Anibal Werneck.

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